Na hora do sexo, muitos fenômenos corporais ocorrem simultaneamente. Por isso, é natural que ocorram algumas confusões para identificar cada etapa. A diferença entre ejaculação e orgasmo, por exemplo, é desconhecida pela maioria das pessoas.
Ainda que costumem ocorrer no mesmo momento, elas são reações distintas. Entender essas diferenças pode ser fundamental para conhecer melhor o seu corpo e aprender quais técnicas e estímulos proporcionam ainda mais prazer.
Há vários pontos que distinguem uma ejaculação de um orgasmo. O fundamental é que os fenômenos são mediados em lugares diferentes. Enquanto o orgasmo ocorre no cérebro, a ejaculação acontece na uretra posterior, na próstata e vesículas seminais. Ele é um refluxo medular.
Em outras palavras, não é preciso ejacular para ter um orgasmo. Tais exemplos podem ser observados em casos específicos. Uma pessoa paraplégica que não tenha sensibilidade nos órgãos genitais, por exemplo, é perfeitamente capaz de ter um orgasmo. O mesmo acontece com homens que tenham sido operados da próstata e não podem ejacular.
Em outras palavras, a ejaculação nada mais é do que um fenômeno localizado e mecânico, através do qual o líquido, em consequência da diferença de pressão, migra de um local para o outro. Já o orgasmo é resultado de uma série de fenômenos corporais e neurofisiológicos.
Há mais de três mil anos os chineses já haviam percebido que é possível ter um ou mais orgasmos sem ejacular. Esse seria justamente o segredo para o homem se tornar multiorgástico. Principalmente porque ele não sentiria a fadiga comum após a ejaculação.
O orgasmo é o prazer físico mais intenso que o ser humano é capaz de experimentar. E não são só as mulheres que podem ter múltiplos orgasmos. O homem também pode ter vários consecutivos, mais intensos e fortes – sem ejacular.
Trata-se de uma forma de substituir o prazer momentâneo da ejaculação pela sensação de bem-estar prolongada. Em nossa cultura, porém, a maioria dos homens desconhece seu potencial multiorgástico. Tudo é questão de experimentar e ganhar prática.
Se mesmo depois do primeiro orgasmo o homem conseguir manter a ereção e continuar fazendo sexo, poderá alcançar dois ou mais orgasmos consecutivos. Isso porque, sem a ejaculação, não há período refratário e perda de ereção. O segredo é aprender a controlar os músculos do osso púbico até o cóccix.
Desenvolver essa técnica, portanto, é uma questão de exercitar os músculos da região. Para isso, é necessário praticar movimentos que possibilitam o controle da respiração e o fortalecimento da região pubiana, responsável pelas contrações rítmicas durante o orgasmo. Assim, é possível garantir ereções mais firmes e orgasmos mais intensos.
Os principais exercícios consistem em contrair os músculos individuais próximos da virilha, nádegas, abdômen e coxas. É possível intercalar contrações rápidas com outras lentas. A indicação é fazer 20 contrações cerca de três vezes ao dia.
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Fonte: https://fortissima.com.br